Traços de trauma no cérebro jovem e como apagá-los
As imagens de crianças libertadas após passarem semanas sequestradas pelo grupo terrorista Hamas são comoventes. Contudo, para muitos deles, a libertação é apenas o início de um longo processo de reabilitação.
Embora numerosos estudos tenham demonstrado que a exposição à guerra, ao abuso e a outros acontecimentos traumáticos na infância aumenta o risco de problemas de saúde mental e social mais tarde na vida, um novo estudo do Instituto Weizmann lança alguma luz. A pesquisa – liderada pelo presidente do Instituto, professor Alon Chen, e publicada na prestigiada revista Science Advances – indica que o impacto da exposição ao trauma na infância pode ser reversível com tratamento precoce.
A pesquisa revelou como o trauma precoce altera as interações entre as células cerebrais, gerando desequilíbrios nos sinais que regulam as respostas emocionais. A plasticidade cerebral na infância permite melhores processos de aprendizagem, mas também impacta uma maior sensibilidade a eventos traumáticos. As cicatrizes desses traumas se intensificam com a idade.
É essencial reconhecer a necessidade de estratégias de intervenção precoce, aponta a pesquisa. As descobertas sugerem que o tratamento precoce pode mitigar os efeitos do trauma infantil na saúde mental ao longo da vida.
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